Obras realizadas com agrupamentos de imas. São imas do tipo ferrite anisotropo quebrados em diversos tamanhos ou em blocos retangulares. Os imas fixam mechas de fios, aproximam garrafas de vidro, sustentam alfinetes de ferro e servem de recheios para diversos continentes.
Lezart mantém dentro de seu corpo vários outros corpos. Alguns ainda invisíveis e outros mais conhecidos. Dentre estes destacam-se o TaCaPe, a Vê-nus, o Troféu, as Xifópagas capilares, a Trança e Pintura sedativa.
As placas de cobre e de ferro que seccionam o TaCaPe estão dispostas no espaço em pares suavemente descentrados, revezando-se em recortes que sugerem pentes. Supõe-se que já foram todas unidas numa só placa, e sua separação e deslocamento provocaram o surgimento dos TaCapes. Por sua vez, a laminação do TaCape em três fatias, teria provocado o surgimento das mechas de fios que se espalham em longas cabeleiras. O interior escuro criado entre placas é trajeto obrigatório para os fios. Esse escuro equivale a 1/3 do corpo do tacape fatiado. Os grupos de placas conversam com o visitante como personagens de uma ágora enquanto um TaCaPe inteiro repousa encostado na parede da sala. Os fios que saem de dentro deste TaCape simulam seu trajeto na sala. Imerso nos pedaços de imas encontram-se pequeninos corpos de lagarto fundidos em ferro (Cipó Cinema). Uma Pintura sedativa flutua pendurada em um canto da sala. A seda está para o olhar assim como as placas estão para o magnetismo.