Um homem havia conseguido a fórmula do encolhimento de cérebros de um pajé de uma tribo indígena do interior da Amazônia, e havia dividido esse segredo com um colega de cela. Os dois prisioneiros, aproveitando a condição do cárcere, desenvolveram um plano que relacionava conhecimento e mobilidade mesmo que reclusa. Cérebros diminutos capazes de conter todas as experiências de uma vida, encolhidos no tamanho de um fruto pequeno. Caminhavam pelo pátio da prisão carregando-os em seus bolsos. A prática, que poucos sabiam de onde havia surgido, hoje se transformou em contrabando de cérebros diminutos, e se espalha pelos grandes centros urbanos se tornando um verdadeiro problema de segurança pública.